Como prevenir fraude e inadimplência quando o volume dispara. – SHARP55
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Como prevenir fraude e inadimplência quando o volume dispara.

6 min. de leitura

Autor

Gabriel da Silva Jacques

CEO/CHRO da Ibratan

Como prevenir fraude e inadimplência quando o volume dispara.

Toda operação de crédito ou venda a prazo enfrenta o mesmo dilema em períodos de pico: o volume dispara, as metas apertam e o risco começa a escapar pelas brechas. Campanhas agressivas, datas sazonais, viradas de tabela, lançamentos e ações promocionais comprimem mais tentativas de fraude, decisões apressadas e esteiras sobrecarregadas em pouco tempo. Quando o volume sobe, o risco escala junto. E o modelo tradicional, centrado em score e consultas restritivas, não acompanha.

Por que o risco explode quando o volume dispara

Em momentos de alta demanda, o tempo médio de análise cai. Menos minutos por proposta significam mais espaço para erro e mais decisões baseadas apenas no mínimo de informação disponível. Nesse cenário, a taxa de falsos positivos e falsos negativos aumenta: bons clientes são barrados, enquanto perfis de alto risco passam ilesos pelos filtros. Fraudadores aproveitam para testar limites e brechas com identidades limpas e histórico “polido”, misturando-se ao fluxo legítimo. Ao mesmo tempo, a pressão interna por aprovação acelera decisões sem leitura de conduta, convertendo volume em risco futuro.

Onde o modelo tradicional falha

O modelo tradicional foi desenhado para outro contexto. Ele enxerga capacidade de pagamento, mas não disposição de pagar. Lê cadastro, mas ignora padrão jurídico e reações à cobrança. Analisa pontos isolados, sem visão consistente de reincidência e vínculos entre pessoas e empresas. Um CPF ou CNPJ “limpo” em birô pode esconder histórico intenso de ações de cobrança, litígios contratuais e comportamentos oportunistas com outros credores. É exatamente aí que se formam os riscos invisíveis que só aparecem meses depois, como inadimplência, aumento de estornos e disputas jurídicas.

O que muda com o SHARP55

Quando o volume cresce, a operação não precisa escolher entre velocidade e segurança. O SHARP55, produto de análise de conduta da Ibratan (DataTech especializada em inteligência de crédito e risco), traz o comportamento real do cliente para o centro da decisão. A conduta passa a ser critério objetivo: o SHARP55 lê padrão jurídico e comportamental antes da perda, usando histórico de processos, cobranças e disputas como sinal preditivo. Essa leitura é feita em velocidade exponencial, com processamento de grandes volumes de dados em frações de tempo, mantendo SLA de decisão mesmo em períodos de tráfego extremo e com justificativas rastreáveis para auditoria.

A precisão melhora justamente sob pressão, porque o modelo deixa de olhar apenas para score e passa a considerar sinais de risco de conduta. Além disso, a integração acontece por APIs plug-and-play no motor de crédito, na esteira de decisão ou no ERP, sem romper a arquitetura atual. E, depois da aprovação, o monitoramento contínuo permite identificar mudanças de perfil ao longo do ciclo de relacionamento, e não apenas no momento da concessão.

Sinais que antecedem a perda (e que o score não enxerga)

Antes da inadimplência estourar nos relatórios, a conduta já deixou rastros. Entre os sinais mais relevantes estão a reincidência judicial por inadimplemento e quebra contratual, alterações societárias frequentes e vínculos com empresas problemáticas, padrão de litígio e ações reversas após cobrança e a famosa “fachada limpa”: CNPJ ou CPF sem apontamentos restritivos relevantes, mas com histórico robusto no Judiciário. Quando esses elementos entram na análise de forma estruturada, o risco deixa de ser tratado como “azar estatístico” e passa a ser padrão identificável.

Passo a passo de prevenção quando o volume dispara

Antes do pico de demanda, a primeira ação é ajustar a régua. Conduta e dados judiciais devem entrar como camada obrigatória para segmentos e tickets mais sensíveis ao risco. Em vez de tentar tratar tudo igual, a operação precisa priorizar os pontos que mais doem: produtos, canais, regiões e faixas de ticket com maior impacto financeiro em caso de perda. Em paralelo, o time de crédito, risco e cobrança deve ser treinado para interpretar alertas de conduta e justificar decisões com base em evidência, não em percepção individual.

Durante o pico, entra em jogo o equilíbrio entre automação e controle. Uma política de “aprova-rápido com trilhas de evidência” permite decisões automáticas com explicabilidade clara, preservando velocidade sem abrir mão de critérios objetivos. Revisões humanas deixam de ser genéricas e passam a se concentrar nos casos com alertas de reincidência, vínculos de risco e reações problemáticas à cobrança. Ao mesmo tempo, a carteira aprovada deve ser monitorada quase em tempo real, com foco em perfis que já carregam sinais de conduta crítica.

Passado o pico, começa a etapa de auditoria e aprendizado. Analisar falsos positivos e falsos negativos ajuda a refinar regras de conduta e parametrizações, reduzindo perdas futuras. É também o momento de reforçar o pós-venda, acompanhando virada de perfil, alterações societárias, novos processos e disputas judiciais. Todo esse aprendizado precisa retornar para as políticas de crédito, antifraude e cobrança, fortalecendo a esteira para o próximo ciclo de alta demanda.

Métricas que importam na operação

Olhar apenas para taxa de aprovação, inadimplência agregada e PDD já não basta. Em operações expostas a picos de volume, é essencial acompanhar indicadores alinhados com conduta, como o percentual de aprovações com evidência de conduta documentada, o tempo médio de decisão com justificativa auditável, a taxa de estornos, cancelamentos e disputas segmentada por faixa de risco comportamental, além da quantidade de alertas preditivos gerados e das ações tomadas a partir deles. A redução de perdas e de custos operacionais em períodos de pico passa a ser medida diretamente como resultado da camada de conduta.

Como o SHARP55 entrega resultado quando o volume dispara

Na prática, o SHARP55 sustenta três pilares em momentos de alto volume: velocidade, contexto e escala. A velocidade garante manutenção de SLA de decisão mesmo com crescimento abrupto de propostas e transações. O contexto vem da capacidade de transformar milhões de processos e eventos em sinais prontos para decisão, apresentando ao analista e ao motor de crédito uma visão consolidada de conduta. A escala permite aplicar o mesmo critério de risco em toda a operação, sem depender de aumentar o time a cada campanha ou sazonalidade.

Decida com base em evidência, não em suposição.

O SHARP55 é o produto de análise de conduta da Ibratan, DataTech especializada em inteligência de crédito, risco e prevenção à fraude. Ele revela riscos invisíveis antes que se tornem inadimplência, fraude ou disputa jurídica, oferecendo análise preditiva precisa, rastreável e integrada ao processo atual. Se a sua operação sente a pressão quando o volume dispara, mas não quer abrir mão de margem e segurança, conduta precisa deixar de ser exceção e virar critério padrão.

Pronto para transformar sua estratégia de risco com decisões mais seguras e auditáveis em qualquer período de pico? Fale com nossos especialistas e veja, na prática, como a análise de conduta pode proteger sua operação desde o primeiro contrato.

Gabriel da Silva Jacques

CEO/CHRO da Ibratan

Auxilio empresas a tomarem decisões de risco há 14 anos e contribuo na construção de relacionamentos e produtos para potencializar os resultados dos seus clientes. 

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